sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Feira de Caxias - Lugar de encontro das "gentes"



HISTÓRIA

Surgida há mais de 50 anos, a partir dos esforços de pequenos plantadores que inicialmente praticavam uma agricultura de subsistência e, de pequenos fabricantes de roupas que tinham a necessidade de vender os seus produtos sem terem que correr o risco de, ao se deslocarem para outros locais mais distantes, perderem toda a mercadoria em assaltos ou confiscos arbitrários e, principalmente, pela inexistência de um comércio na cidade que atendesse às necessidades dos moradores da cidade, a Feira de Caxias foi criada e tornou-se o que é hoje: um agregador de culturas com cheiros, gostos e cores variadas.
Dona Maria, Seu Beto, Seu Lima, Seu Luis, Seu Gil e Seu Almir são a história viva da feira. Cada um com seu ponto de vista sobre a Feira de Caxias de hoje, mas, com um discurso único acerca da origem. Todos concordam que foram tempos difíceis, mas que havia mais respeito pelo trabalho que realizavam. Acham “bonito” virem “pessoas de fora” comprando na feira. Segundo um deles, “elas são mais educadas”.




A Feira de Caxias iniciou-se na Rua Presidente Vargas e hoje ocupa um total de oito ruas.

CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE FÍSICO



Ocupando o espaço de oito ruas do centro de Duque de Caxias, a sua feira mais conhecida – existem outras como a da Vila são Luis e da Vila operária – acontece somente aos domingos.



Todo o trânsito é desviado das 5h ás 18h. Há um espaço mínimo de 2m x 3m que deve ser respeitado por cada feirante. As barracas são montadas e desmontadas por 15 equipes, cada uma com o seu responsável. O Seu “Biriba” é o mais antigo “armador” de barracas da feira.
Os feirantes possuem cadastrado na prefeitura da cidade e licença para funcionamento.


A proposta de um espaço mínimo surgiu após discussões acaloradas a respeito do espaço ideal para a exposição das mercadorias. Alguns utilizavam uma área muito grande, o que diminuía o espaço para outros feirantes, ou ainda, quem chegasse mais cedo teria alguns privilégios em relação à área a ser ocupada pela barraca. A falta de um critério gerou problemas sérios, tendo a prefeitura que intervir e estabelecer um espaço mínimo.

TRANSFORMAÇÃO



A Feira de Caxias “capilarizou-se”, agregando também uma vertente folclórica (o forró na feira). Havia o receio por parte de alguns que ao assumir a prefeitura, o atual prefeito desestimulasse a o forró, visto que foi uma iniciativa da gestão passada. Dizem alguns que “vontade não faltou”. No entanto, a pressão dos forrózeiros foi maior e os shows continuam sem uma identificação com uma gestão específica. O que foi, notadamente, um ganho para os artistas e freqüentadores. Apesar de o palanque ser usado em épocas eleitorais para discursos políticos, em que são exaltas as qualidades da feira e, principalmente, do gestor responsável pela melhoria “A” ou “B”.
Com o “agigantamento” da feira cresceram também os problemas. Um deles, a violência, foi sentida pelos feirantes que acostumados que estavam em resolver suas pendências na base dos berros e palavrões, viram-se acoados por um inimigo comum que não discrimina classe social, raça ou gênero. Surgiu então, em 1986, a figura do Sr. Barbosa, chefe da segurança que durante muitos anos garantiu certa tranqüilidade para os feirantes e freqüentadores. O que já não pode ser feito, hoje em dia, com a mesma qualidade.
A feira tornou-se também um local para namoros, encontros conjugais e extraconjugais, amigos (as) e afins. Já não é mais apenas a feira. E, principalmente, não está confinada a um “pavilhão”. Segundo alguns dos que a visitam, esse é o grande diferencial, o fato de a feira ter preservado as suas características não se rendendo totalmente à modernidade
Hoje já é possível vermos DVD’s e CD’s piratas sendo vendidos em algumas barracas. Fato que desagradou os mais antigos, mas que já não incomoda tanto. Incomoda sim, serem confundidos com os camelôs. De acordo com o Seu Lima: “Feirante é feirante. Camelô é camelô”.



PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO





A Feira de Caxias é uma feira das “gentes”, onde podem ser encontrados consumidores de perfis distintos. Um deles, o Sr. Augusto – foi esse o nome declarado – morador da Gávea e dono de uma pick-up “Hilux” disse freqüentar a feira há mais de oito anos, e que encontra de “tudo um pouco”. Não foi específico, no entanto, quanto ao que costumava comprar. Dona Olga, moradora do entorno, prefere comprar ao término da feira. Nas palavras dela: “as coisas são mais baratas”.





Pode-se dizer que freqüentar a Feira de Caxias é uma viajem ao nordeste brasileiro, com seus costumes e seu sotaque peculiar. È quase um chavão: “se não falar com sotaque não é feirante de verdade” – com exceção da Dona Maria, nascida em Portugal e que mantém o sotaque apesar de viver no Brasil há mais de 60 anos –, isso porque a origem da feira foi essencialmente de nordestinos. Hoje, no entanto, o perfil do feirante e do consumidor mudou. Outrora, os que iam até a feira compravam mercadorias para passarem a semana. Considerada uma “Cidade Dormitório” Duque de Caxias, assim como outros municípios da Baixada Fluminense, foram os grandes fornecedores de mão de obra para a construção civil e para os serviços de faxina diária nas casas e apartamentos da Zona Sul. Levar a marmita era vital. Daí a importância da feira na vida dessas pessoas, que não encontravam, nos seus bairros de origem, um comércio para provê-los do que era necessário.

PRINCIPAIS PROBLEMAS SÓCIO-AMBIENTAIS





Todo o lixo que é produzido pelos freqüentadores e principalmente pelos feirantes é recolhido pelo serviço de limpeza urbana que também higieniza toda a extensão onde ocorre a feira. Os legumes e verduras que são descartados pelos feirantes, por estar “feio” e impróprio para o consumo, são aproveitados pelos “freqüentadores invisíveis”. Homens, mulheres, crianças e idosos. Pessoas com rosto e nome, assim como as demais que vão à feira, mas que não conseguem erguer a cabeça o suficiente para estarem entre os que podem comprar, pois não têm com o que comprar e, sabem que não é necessário pedir o que já foi jogado fora. Estão de certa forma, “prestando um favor”, ajudando a limpar as ruas.



Não há, até o momento, projetos voltados especificamente para a melhoria da feira na sua totalidade. O que de fato surgiu como projeto e tornou-se uma realidade foi a criação de um espaço voltado para shows de forró. Os shows aconteciam separados da feira em outra praça (Humaitá). Que também abrigava os integrantes da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio para os seus ensaios técnicos. O que passou a causar alguns desentendimentos, pois de um lado tinha-se o forró e do outro o batucar da bateria da Escola. O local escolhido não poderia ser melhor, no centro nervoso da feira, local de fácil acesso para qualquer visitante.

DENTRO DAS TRANSFORMAÇÕES TEMOS ABAIXO OS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS ENCONTRADOS NA FEIRA:



Não é apenas o bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, que tem feira nordestina. Há mais de 50 anos, gente de todos os cantos do estado e do país encontra, em Duque de Caxias, muita diversão e uma enorme variedade de produtos, em quase mil barracas.
A tradicional Feira de Caxias é um shopping a céu aberto, que faz sucesso debaixo de sol e chuva.
Flores, calçados, roupas, uma variedade imensa de panelas, além de muita música, animais silvestres contrabandeados e comidas típicas. A Feira de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é tradição de meio século.
São dois quilômetros de barracas pelo centro da cidade, até a Praça Roberto Silveira. Um programa familiar, ponto de encontro de amigos.
“Todo domingo eu estou aqui no meio da rapaziada, curtindo, tomando uma cervejinha, uma cachaça e uma carne de sol”, diz um freqüentador.
“Tem pessoas da Região dos Lagos, comerciantes, empresários, médicos, amigos. Isso aqui é uma família”, conta outro.
A fama desta feira, no entanto, está mesmo é na riqueza do povo nordestino. São moradores da Baixada que chegaram a partir da década de 50 e que nunca perderam suas raízes.
Carne de sol, culinária apimentada, doces, buchada e sarapatel: o público enfrenta a chuva e abastece a dispensa.
“Carne, queijo de manteiga, queijo coalho, rapadura, bolacha. Tudo derivado do Norte”, explica um feirante.
Os cariocas adotaram a feira e compram da comida ao artesanato. O famoso chapéu de couro é um dos preferidos.
“Todo mundo quer usar o que é bom. Um boné de couro desses não acaba em 20 anos”, afirma um vendedor.
O coco, ralado à mão, é transformado em tapioca.
“Tem a tapioca com queijo e presunto, com banana, com doces variados, mas a tradicional é com coco”, explica o vendedor Alexandre da Tapioca.
São quase mil barracas, que oferecem comida e diversão. O almoço de domingo é disputadíssimo e a feira se transformou em uma grande fonte de renda.
“O acarajé custa quatro reais e eu vendo, em média, uns 200 por domingo”, conta um vendedor.
Depois de um dia inteiro de compras, ainda sobra disposição para outro programa: na feira de Caxias, não tem tempo ruim. Basta o forró começar no palco, que os dançarinos aparecem, mesmo debaixo de chuva. Cada um ao seu estilo, o importante é aproveitar.
O forró na feira acontece todos os domingos, das 14h às 21h, sempre com a apresentação de vários grupos nordestinos.

Apesar de todas estas diversidades, a feira também está sendo usada para comercializar produtos ilegais. Enfim sabemos que todos os dias milhares de animais silvestres chegam aos grandes centros urbanos para alimentar um mercado de crueldade e ganância.
Você não vê, mas a degradação à nossa volta é imensurável. Veja um exemplo de uma única espécie traficada:



Em praticamente todos os bairros das periferias (assim como Caxias) de grandes centros urbanos podemos encontrar grande incidência de aviculturas e casas de rações. Às vezes mesmo um bairro pequeno chega a comportar mais de 10 desses estabelecimentos. E infelizmente a feira de Caxias que ganhou sua notoriedade pelos seus freqüentadores alegres, teve que passar ser um lugar conhecido por denúncias de ilegalidade como essa.
Polícia Federal faz levantamentos das principais infrações contra o meio ambiente em todo o país
O Estado do Rio de Janeiro tem cerca de 100 feiras livres, onde animais silvestres são comercializados ilegalmente. Em Duque de Caxias, a feira é considerada um dos maiores e mais notórios centros de comércio ilegal da vida selvagem no país. Estas são algumas informações incluídas no Mapa da Delinqüência Ambiental, documento que a Polícia Federal começa a usar como parâmetro para punir os crimes contra o meio ambiente e a biopirataria no país.

Aqui selecionamos algumas fotos de tráfico de animais



ANIMAIS APREENDIDOS NA FEIRA DE CAXIAS




"Infelizmente, em muitas regiões do Brasil o tráfico de fauna silvestre impera. Para acabar com o mesmo a dedicação de todos nós deve ser de sol a sol, incansável. Devemos estar determinados a extirpar da sociedade esta que é uma das piores modalidades de crime, um crime contra a Terra, contra a humanidade." M. Pavlenco SOS Fauna
Por fim, mostraremos algumas postagens abaixo que envolve num todo a Feira de Caxias, como a sua culinária, etc.







quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Um Segundo Espaço Físico da Fábrica


Com a aquisição de novas marcas, a Fábrica de Refrigerantes Pakera adquiriu um novo espaço físico bem maior que o da antiga fábrica.
A antiga fábrica, hoje se destina apenas à produção de àgua mineral e na fábrica nova se produz refrigerantes, naturais e cerveja.

Localização do Bairro de Jardim América no Rio de Janeiro


Associação de moradores Terra Encantada - Jardim América.

Trabalho com objetos recicláveis


Jovens trabalhando

Associação de moradores Terra Encantada


Objetivos iniciais e resultados do Projeto


- Possibilitar a preservação ambiental à partir do desenvolvimento de ações de conscientização e geração de renda sustentáveis, tendo como público alvo jovens em situação de risco.

- Publico alvo: Jovens da Comunidade, moradores do bairro , empresas e comerciantes da área.

- Principais problemas resolvidos: Ociosidade dos Jovens da comunidade, baixa auto estima dos Jovens, desemprego, fome, exclusão, enchente, doenças, omissão, violência, marginalização, gravidez precoce.

- Resultados até hoje:20 jovens engajados no projeto, 100 moradores do bairro cadastrados no projeto,02 parcerias efetivadas, 20 crianças atendidas, 1500 famílias beneficiadas diretamente, 06 pessoas remuneradas, 20 jovens recebendo bolsa auxílio, 01 Empresa Furnas Centrais Elétricas apoiando diretamente o Projeto.

Equipe do Projeto " Reciclando a Natureza e Operando o Social "

Projetos e Soluções em Andamento

Reciclando a Natureza e Operando o Social

Ano de início do projeto: 2002

História do projeto

O projeto iniciou em Junho de 2002, no início a idéia era conscientizar as pessoas envolvidas com as atividades desenvolvidas pela ong comunitária CIADS, para não jogarem lixo na rua, e sim trazerem o lixo para a ONG CIADS. A idéia inicial foi a seguinte: o CIADS se encaregaria de vender o lixo e com os recursos manter os gastos fixos da ong e dos projetos desenvolvidos pelo mesmo.

Em Janeiro de 2003 o CIADS iniciou uma parceria formal com FURNAS e em junho de 2003 a unidade de FURNAS, do Jardim América, aprovou um projeto voltado para o CIADS. FURNAS concedeu um apoio inicial até o projeto de reciclagem tornar-se auto-sustentável. Hoje o projeto é um sucesso, e está no caminho para a auto sustentabilidade, gerando emprego, apoio institucional, previnindo a violência e promovendo cidadania. O projeto de reciclagem do CIADS está trabalhando em conjunto com o poder Público Federal- FURNAS e a população da comunidade.

Serviços oferecidos pelo Projeto

- Oficina de reciclagem para jovens da comunidade
- Coleta seletiva do lixo reciclável
- Oficinas de Artesanato
- Bolsa Auxílio para 20 Jovens da comunidade
- Oficina de Conscientização para moradores
- Cadastramento dos moradores no projeto
- Sustentabilidade institucional
- Geração de renda
- Oficina de Cidadania
- Encaminhamentos sociais
- Parcerias.

Principais Problemas Sócio-Ambientais

- Transporte público - carência de planejamento de sua expansão urbana.

- Segurança pública – Aumento da violência local.

- Serviços públicos – Posto de Saúde.

- Espaços verdes – Ausência de parques arborizados.

- Saneamento – Poluição de rios e sonora.

- Entretenimento - O bairro não conta com clube desportivo, há entretanto algumas academias de ginástica e ao menos dois centros que oferecem cursos de natação.

Características do Ambiente Físico

- Localiza-se a uma latitude 22º48'30" Sul e 43º19'16" Oeste.

- É o bairro onde inicia-se a Rodovia Presidente Dutra.

- Tem uma geografia predominantemente plana.

- As ruas são largas, há padronização de calçadas e a distância das casas em relação ao muro também é regulamentada.

- A geografia do bairro deve-se citar suas diversas "comunidades" que na verdade são o Parque Proletário do Dique,o Renascer (Rua Projetada do Dique) e a Vila Esperança.

- A Rodovia Presidente Dutra constitui um espaço geográfico praticamente independente do Jardim América, porém pela sua própria importância histórica e econômica contribui para a importância e valorização do bairro.

Mapa do Bairro de Jardim América




Jardim América em Foco

Histórico do Bairro de Jardim América


Jardim América é um bairro carioca da zona da Leopoldina, de classe média-baixa e baixa próximo à Avenida Brasil.
O surgimento do bairro data dos anos 60, porém a data de sua criação oficial de acordo com a prefeitura é 23/7/1981. A história e desenvolvimento do Jardim América tem sua origem a partir do aparecimento do Bairro de Vigário Geral.
O bairro é cortado pelo Rio dos Cachorros. Faz fronteira com Vigário Geral, Irajá, Pavuna como também com o bairro de Parque Lafaiete, localizado na cidade de Duque de Caxias.
















Questões Ambientais


A Fábrica de Refrigerantes Pakera, não causa impactos ambientais significativos por ter como sua principal matéria-prima a água que é extraída de suas próprias fontes e suas caldeiras serem movidas à gás.

Segundo entrevistas com os moradores, a Fábrica contribui com a preservação da floresta, não permitindo assim que aconteça invasões e uma possível favelização.

Cultura




A Fábrica de Refrigerantes Pakera é uma empresa que está engajada com a qualidade cultural do município no qual está localizada.
Patrocina peças de teatro; apóia os artistas e também a festa religiosa local ( Festa de Sant'Ana).
Possuem uma coluna no jornal Magé News, com temas voltados para o meio ambiente.

Projetos em Andamento e Parcerias

- Material Reciclado: Prepara o material que não foi utilizado para reciclagem.
- Cooperativa: Juntamente com outras empresas, auxilia catadores de lixo do município de Mesquita. Ganharam o prêmio de melhor processo de coleta domiciliar.
- Centros Comunitários: Promovem cursos profissionalizantes.
- Parceria com o Abrigo Servos da Restauração ( abriga crianças com Aids ):

Perfil Sócio-Econômico da fábrica Refrigerantes Pakera




A Empresa de Mineração de Águas Sant'Ana Ltda, possui capital fechado com apenas dois sócios, cada um possuindo 50%.
Está localizada numa região afastada da capital do Estado e apresenta um perfil residencial, desta maneira se tornou fonte de empregos para cerca de 3 a 4.000 pessoas, direta e indiretamente.
A Empresa se preocupa com a especialização de seus funcionários, promovendo cursos de capacitação profissionalizante.

Ambiente Físico da Fábrica de Refrigerantes Pakera


Neste espaço funcionava uma antiga Fábrica Têxtil, que já possuia açudes construídos para seu abastecimento a mais de 50 anos, com sua falência na década de 70 foi arrendada pelo banco Itaú no ano de 1989, sendo a mesma desativada.
Possuindo uma área de 40.000m² começou a ser explorada por madeireiros.

No ano de 1999 a fábrica de Refrigerantes Pakera comprou este prédio.
Hoje, a área adquirida pela fábrica possui 156.000m² com uma floresta de 500.000m², possuindo dois açudes. Têm-se a preocupação de preservar esta área de mata nativa como reserva florestal e preservam-se também as cachoeiras e os mananciais.
Dos dois açudes citados acima um permanece com a fábrica na produção dos seus produtos e o outro foi cedido à prefeitura para o abastecimento dos bairros de Fragoso e Pau Grande.

Histórico da Fábrica de Refrigerantes Pakera


Fundada por Cláudio Rodrigues, natural de Minas Gerais, no mês de outubro de 1984, na cidade de Magé, no bairro de Pau Grande, terra do "Garrincha" entre as serras de Petrópolis e Teresópolis. A Refrigerantes Pakera Ltda, iniciou suas atividades apenas com esta marca, na cidade do Rio de Janeiro e no interior do estado. Em 1987 a marca Tobi foi adquirida do Grupo Perrie de Águas Minerais. Em seguida, ocorreu a aquisição da marca Grapette em 1989.
Situada em local privilegiado por seu clima de montanha, a água utilizada pela indústria mantém padrões internacionais de potalidade e todas as características desejadas: límpida, clara, inodora, livre de micro organismos, ideal para utilização na fabricação de seus produtos e para consumo o humano.
Com duas unidades industriais , possui hoje em seu portifólio as seguintes marcas:
- Refrigerantes: Grapette, Tobi e Pakera
- Água Mineral Da Montanha
- Naturais Tobi
- Cerveja Buena
Hoje, a Refrigerantes Pakera é a terceira marca mais vendida no estado do Rio de Janeiro.

Localização da Fábrica de Refrigerantes Pakera


Razão Social - Empresa de Mineração de águas Sant'ana Ltda.
Localização: entre as serras de Petropólis e Teresópolis.
Av: Antônio Ribeiro Ceabra nº 302 - Pau Grande -Magé - RJ.
Praça Montese nº 4 - Pau Grande - Magé - RJ.

O bairro onde está localizada a Fábrica de Refrigerantes Pakera


O bairro de Pau grande está localizado no 6º distrito de Magé-Inhomirim. No início ele era uma fazenda de escravos. Com a construção da Fábrica Têxtil América Fabril o bairro tornou-se um condomínio fechado.

Atualmente o bairro cresceu em função da Fábrica de refrigerantes e houve uma grande valorização dos imóveis.

Mapa de Magé


O município de Magé tem uma população de 232.251 habitantes e uma área de 386 Km².

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Seja bem vindo ao BLOG Ecologia Social



Este é o espaço virtual da turma de Ecologia Social da Pós Graduação do Instituto A Vez do Mestre. Aqui queremos compartilhar conhecimentos e experiências sobre esta área de estudos e ações tão importante em nosso país. Seja bem vindo!

Pra começar, vamos deixar aqui uma definição de Ecologia Social desenvolvida pelo professor Celso Sanchez:

"Para tentar definir o campo da ecologia social é preciso transitar entre dois ambientes teóricos distintos que se entrelaçam em busca de harmonia. Por um lado o campo da ecologia e por outro o “social”. De início, pode-se perceber a complexidade do objeto proposto, colocado no intermediário espaço de um diálogo ainda por se fazer.
Em linhas gerais, a ecologia pode ser definida como a ciência que estuda a “casa” como vimos em outras ocasiões o prefixo “eco” derivado da palavra grega “oikos”, quer dizer casa. Assim, a ecologia pode ser entendida como a ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si e destes com o meio ambiente. A ecologia social, seria então, numa perspectiva muito resumida, o estudo das relações que nós seres humanos travamos com nosso próximo e com nosso meio ambiente".